"Carlos Marchena não esquece os tempos que passou no Benfica. Mas as memórias do defesa do Valência não parecem ser as melhores. O espanhol diz, em entrevista ao As, que a sua vinda para Lisboa foi uma decisão apressada e, de alguma forma, imposta.
«Foi um momento muito complicado. Em 20 minutos, colocaram-me num avião, rumo a uma equipa para onde não queria ir. Enfiaram-me num gabinete com quatro pessoas e à meia-noite disseram-me claramente: ¿Ou vais para o Benfica ou o Sevilha desaparece.¿»
O defesa esteve no Benfica entre Junho de 2000 e Junho de 2001. Um ano em que trabalhou com três técnicos e o clube foi administrado por duas pessoas diferentes. Logo, os momentos conturbados vividos na Luz acabaram por fazer com que Marchena, que cresceu no Sevilha e estava habituado a ter a família por perto, não conseguisse adaptar-se: «Tive três treinadores e dois presidentes. Aquilo fez-me amadurecer mais, mas quando surgiu a possibilidade de ingressar no Valência nem perguntei nada sobre as condições económicas, disse que sim. Abria-se a porta para voltar a Espanha e, ainda por cima, para um clube que tinha ido à final da Liga dos Campeões.»
Logo que surgiu a oportunidade de seguir para um clube grande, Marchena não hesitou e encerrou de vez o pior momento da sua carreira.
4 comentários:
Ahhh Pois... o Marchena não é burro nenhum...lol . Todos os jogadoresm fariam o mesmo...
Abraços Tripeiro Conbictu
o que o marchena disse foi que o obrigaram a vir para o Glorioso para relançar a sua carreira futebolística. Graças a isso transformou-se passado 20 min. num portento a nível mundial.
Casos como este passam-se na actualidade com o Reys, Aimar e outros que já são outra vez do melhor do mundo.
Também passei por essa fase, fui o melhor jogador do mundo, andei pelas ruas da amargura em Florença e Milão e finalmente voltei e fui o melhor capitão de todos os tempos do Glorioso e agora sou o melhor director desportivo do mundo.
O jornal Público de ontem noticiou isto:
"Penhoras ao Sporting e ao Benfica desapareceram As cópias de autos de penhoras efectuadas pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) a vários clubes de futebol, entre os quais o Sporting Clube de Portugal (SCP) e o Sport Lisboa e Benfica (SLB), desapareceram de um envelope selado que se encontrava na gaveta de uma funcionária da administração fiscal e foram substituídas por folhas para reutilizar na impressora. A informação é dada pela própria funcionária da DGCI no âmbito do processo que decorreu no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa no seguimento da queixa do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, relativa às fugas de informação da DGCI. O desaparecimento dos documentos foi abordado pela primeira vez numa informação enviada em Outubro de 2005 ao então director-geral pelo director distrital de Finanças de Lisboa. Este responsável relata o desaparecimento de autos de penhoras feitas a clubes de futebol e, face à denúncia, Paulo Macedo pede à Judiciária para averiguar a situação. Mais tarde, já no âmbito da investigação do DIAP, é apresentado um ofício do director distrital de Finanças de Lisboa que não é mais do que o relato feito pela funcionária do fisco a quem alegadamente foram roubados os documentos. A funcionária explica que lhe foi entregue um mandado de penhora em nome do executado SCP e que, no seguimento desse mandato, foram executadas diversas penhoras ao clube. A funcionária diz ainda que fez três cópias do documento. Arquivou uma cópia junto ao processo que decorria naquela direcção de finanças; outra no arquivo mensal da equipa a que pertence; e uma outra num envelope onde já se encontravam cópias de outras penhoras a clubes de futebol, nomeadamente ao SLB. A funcionária garante ainda que o envelope se encontrava fechado com fita-cola. Mas o inesperado aconteceu. Foi solicitado à funcionária informação sobre as ditas penhoras efectuadas ao Sporting e ao fazer essa informação tentou juntar a documentação. Mas tal não foi possível, porque o processo estava na sua mala pessoal, que tinha, naquele dia, deixado em casa. E foi então procurar o envelope com as cópias que tinha deixado na sua secretária. O envelope estava onde o deixou, mas toda a documentação que lá tinha deixado tinha sido substituída por um volume de folhas já impressas e que se destinavam a ser reutilizadas. Perante este relato dos acontecimentos, a funcionária foi chamada a depor no DIAP, tendo reafirmado os mesmos factos, acrescentando que não se tinha apercebido que os documentos tivessem sido usados. Disse ainda que não tinha como identificar o autor do roubo porque as suas gavetas estavam abertas e trabalhava num espaço aberto com mais 25 pessoas. O DIAP concluiu que, apesar de poder estar perante um crime de furto, não havia elementos que possibilitassem a identificação do seu autor e arquivou o processo. O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, pediu à Judiciária uma investigação sobre o caso dos autos."
Pode não ter gostado, mas por estes lados ninguém o apedrejou!!!
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