quinta-feira, 24 de julho de 2008

És jornalista e tens uma opinião negativa sobre o Vieira, comes!

João Gabriel ataca criticos do Orelhas

"O limite da crítica só pode ser a boa- fé. E se à partida podemos ser levados a pensar que os parâmetros da boa-fé não são mesuráveis, rapidamente podemos constatar o contrário.

Dizer mal é um direito constitucionalmente consagrado. Dizer mal sistematicamente é sintoma de algumas frustrações, de uma avaliação inócua e, na maior parte das vezes, cega e orientada. Vem isto a propósito de duas colunas de opinião publicadas, no passado sábado, no “Record”, nomeadamente as de João Querido Manha e Camilo Lourenço.

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Finalmente, vejo que João Querido Manha insiste “nos disparates cometidos no futebol após a saída de José Veiga”, esquecendo sempre aqueles que também nesse tempo foram cometidos. Em todo o caso, ainda bem que foi Querido Manha a defender José Veiga, porque no caso de Camilo Lourenço o facto seria mais gravoso, ou não tivesse sido ele o autor do livro “Como tornar o Benfica Campeão”, uma verdadeira ode aos méritos de Veiga!

Poderá o director do “Record” dizer que não tem responsabilidade editorial sobre a opinião expressa no jornal que dirige. Não posso estar mais em desacordo, o director de um jornal deve garantir que aqueles que escrevem nas páginas do seu jornal preservam a boa-fé como critério das críticas que produzem. Fora destes limites entramos em terrenos perigosos que em nada beneficiam os padrões do jornal que diariamente dirige.

João Gabriel (Benfica SAD)"

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