segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Novo ilícito criminal

EPUL pagou 1,3 milhões a mais ao Benfica
A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) pagou mais 1,3 milhões de euros ao Sport Liboa e Benfica pelos ramais de ligação ao novo estádio do clube de futebol. A informação enviada à Procuradoria-Geral da República revela "indícios da eventual prática de ilícitos criminais" em relação a este processo.

"A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) pagou mais 1,3 milhões de euros ao Sport Liboa e Benfica pelos ramais de ligação ao novo estádio do clube de futebol. A informação enviada à Procuradoria-Geral da República revela “indícios da eventual prática de ilícitos criminais” em relação a este processo.

A informação é avançada hoje pelo “Correio da Manhã” que revela que a EPUL enviou ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, o relatório do inquérito sobre “as facturas relativas à conclusão de ramais de ligação às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio do Sport Lisboa e Benfica”.

O jornal, que teve acesso ao inquérito, adianta que o documento entregue pela EPUL revela “indícios da eventual prática de ilícitos criminais” relacionados com o pagamento ao Benfica.

No total foram pagos 8,1 milhões de euros pelas obras de ligação ao novo estádio, quando no contrato consta cerca de 6,8 milhões de euros, ou seja, mais 1,3 milhões de euros do que o contratado."

in Jornal de Negócios

2 comentários:

Rui disse...

http://www.youtube.com/watch?v=ss0IezheqOQ

Anónimo disse...

Adiantou ainda que Carmona Rodrigues deu instruções à EPUL para pagar ao Benfica mais de 6,8 milhões de euros, verba que acabou por crescer para mais de oito milhões, diferença que segundo o então vice-presidente está relacionada com o IVA.

Sá Fernandes denunciou ainda que os justificativos para as despesas "nada têm a ver com a construção de ramais" e que boa parte das facturas apresentadas pelo Benfica tem datas anteriores à assinatura do contrato de execução e "diz respeito a empresas que não têm por objecto, nem de perto nem de longe, a execução de obras ou a sua fiscalização ou consultadoria, como é o caso do BES e do BANIF".

Sá Fernandes considerou que "as provas são irrefutáveis", argumentando que não bastará a Carmona Rodrigues dizer que o vereador eleito pelo BE "é um denunciador e que isto é passado ou são águas passadas".